sexta-feira, 8 de abril de 2011

Cidadania



Amanhã as 10h00 da manhã na Boca Maldita acontece o Ato contra o levante direitista de grupos fascistas paramilitares que reivindicam apoio ao Deputado Racista, Homofóbico e Militarista Jair Bolsonaro. Vamos?

Em entrevista ao programa CQC, no dia 28 de março de 2011, Bolsonaro esclareceu suas visões políticas e sociais. Ele relatou que se espelha no governo ditatorial militar e que sente saudades dos presidentes Médici, Geisel e Figueiredo, todos governantes do regime.

Também se posicionou a favor do possível desenvolvimento de uma bomba atômica no país. Ele se manifestou dizendo que "daria uma porrada", caso visse o seu filho fumando maconha. Sobre a questão da homossexualidade se posicionou contra os movimentos que fazem "apologia" a homossexualidade e bissexualidade. Disse que seu filho, com "boa educação e um pai presente", "não corre o risco" de se tornar homossexual. Ele também disse que desfiles gays são "promoção de maus costumes".

Ao ser perguntado pela cantora Preta Gil sobre o que faria se seu filho caso apaixonasse por uma garota negra, Bolsonaro disse que "não discutiria promiscuidade" e que "não corre esse risco porque seus filhos foram muito bem educados", uma das declarações que mais causou polêmica na entrevista. No dia seguinte, ele afirmou que a resposta a Preta Gil havia sido um "mal entendido". A cantora disse que entrará com uma representação no Ministério Público contra Bolsonaro por homofobia e preconceito racial.

A OAB-RJ anunciou que encaminhará pedido de cassação do mandato de Bolsonaro por quebra de decoro parlamentar, justificando que as declarações do deputado do Partido Progressista são "inaceitavelmente ofensivas pois têm um cunho racista e homofóbico, incompatível com as melhores tradições parlamentares brasileiras".

Na quarta-feira seguinte ao programa, Bolsonaro declarou que "está se lixando para esse pessoal", referindo-se a movimentos homossexuais. Em resposta aos protestos contra Bolsonaro, seus filhos, Carlos e Flávio Bolsonaro, respectivamente vereador e deputado estadual pelo PP-RJ, justificaram dizendo que a última declaração dada na entrevista, em que classificou o namoro inter-racial como uma "promiscuidade", pode ter sido mal interpretada por um erro na edição feita pelo programa.

Eles também disseram, tentando defender as declarações contra homossexualidade na família, que ser homossexual não é o "normal", que apenas uma minoria tem esse posicionamento e que a maioria dos brasileiros pensa como Jair Bolsonaro, defendendo a integridade da família e a segurança. O próprio Bolsonaro justificou-se alegando que pensou que a pergunta fosse sobre o relacionamento de seu filho com um homossexual.

Os filhos de Bolsonaro consideram como "oportunistas" todas as pessoas que acusam o deputado de ser homofóbico e racista, eles mostram-se completamente a favor do pai e afirmam que têm as mesmas opiniões do deputado. Bolsonaro se defende dizendo que foi entrevistado por um computador e diz que não entendeu a
última pergunta da entrevista.

Agora está tirando o corpo fora, 'não entendi a pergunta', ora me poupe! Bora tirar a bunda da cadeira pessoal e reivindicar, não é possível que em pleno séc. XXI alguém que deveria representar o povo pense dessa maneira absurdamente preconceituosa e continue no poder!!!

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