(mural de Poty Lazarotto, no close:Emilio de Menezes e Paulo Leminski)
Nossa cidade não tem palmeiras, mas os sabiás ainda cantam entre os pinheiros e nós a amamos na alegria e na tristeza, pois é esse o chão de petit pavê que nos sustenta.
E a louvamos ainda, pois é Curitiba a cidade que deu fruto à Poty Lazarotto, que formou Zilda Arns, acolheu Manoel Carlos Karam, que esconde o vampiro Dalton Trevisan, que foi o berço de Emilio de Menezes e foi a testemunha da vida de um dos melhores (ou seria piores, no melhor dos sentidos?) poetas malditos do país: Paulo Leminski - e para o qual passo a vez de expressar sua "boca maldita":
" Conheço esta cidade
como a palma da minha pica.
Sei onde o palácio
sei onde a fonte fica,
Só não sei da saudade
a fina flor que fabrica.
Ser, eu sei. Quem sabe,
esta cidade me significa."
[Paulo Leminski, do livro La Vie en Close]
como a palma da minha pica.
Sei onde o palácio
sei onde a fonte fica,
Só não sei da saudade
a fina flor que fabrica.
Ser, eu sei. Quem sabe,
esta cidade me significa."
[Paulo Leminski, do livro La Vie en Close]
*** parabéns cwb***
adorei o texto!
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