quinta-feira, 1 de março de 2012

Juliana Burigo: das galerias para a galeria.



No próximo sábado, dia 03 de março, a artista faz a apresentação oficial da obra “O Teatro da Passagem”

[Quem utiliza o terminal de transporte coletivo do Campo Comprido já pode contemplar o trabalho da artista plástica Juliana Burigo. A obra é o carro-chefe do projeto “O Teatro da Passagem”, proposto para o edital “Travessias Subterrâneas”, da Fundação Cultural de Curitiba (FCC). Dentre todos os participantes, Juliana é a menos envolvida (pelo menos, até a realização de “O Teatro”) com arte de rua. Juliana, aliás, contesta a existência de uma fronteira entre a arte “acadêmica” e a arte “urbana” ou “de rua”.
Não acredito que exista ‘arte de rua’. O fato de a obra acontecer na rua ou no museu não lhe confere identidade ou legitimidade. Meu interesse não está em categorizações e, sim, na pesquisa artística.” No dia 06 de março, a partir das 19h, no Solar do Barão, Juliana participa de um bate-papo em que abordará esse e outros aspectos ligados à sua arte. O encontro também terá a apresentação de um vídeo e a distribuição de uma publicação sobre seu trabalho.
 
A obra –  Juliana usou máscaras e tinta automotiva rosa/magenta, em uma tonalidade criada especialmente para “saltar aos olhos” de quem circula por entre as paredes de concreto. “Na passarela, a cor tradicional da parede é pensada para disfarçar imperfeições, escondendo ou atenuando defeitos. A cor que usei acaba por destacá-los, evidenciando as superfícies por onde passa: os buracos e grafismos no teto e nas paredes de concreto, um papel colado, o chão de petit pavê com um parafuso incrustado...”, observa a artista. Os observadores mais atentos podem parar e admirar as texturas e efeitos, mas, por sua extensão, a arte também toca os que estão de passagem.
 Os visitantes também podem pegar um folder, com texto da artista plástica Lívia Piantavini, que os auxilia a compreender o espírito de “O Teatro da Passagem”. O folder, aliás, pode ser montado, reproduzindo a galeria e a obra.
 
Arte e mobilidade - A iniciativa da FCC busca aproximar as pessoas da arte, tirando os trabalhos de seus espaços tradicionais e os levando para ambientes “profanos” da cidade. O objetivo é provocar estranhamento e despertar o espírito crítico e estético. Apenas para se ter uma ideia do alcance da proposta, o terminal do Campo Comprido, palco de “O Teatro da Passagem”, é servido por 19 linhas de ônibus, com frequência média de 38,5 mil passageiros/dia.  Ao todo, cinco grupos de artistas participaram com intervenções nos terminais do Capão Raso, Vila Hauer, Campina do Siqueira, Campo Comprido e Cabral por meio do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura. A temática varia, tendo em comum a busca de uma reflexão sobre questões da contemporaneidade e da vida nas grandes cidades. ] trechos retirados do release do mailing

Data: sábado - 03/03/2012Local: Terminal do Campo CompridoHorário: das 15h às 18h
Bate-papo com Juliana BurigoData: 06/03/2012Horário: 19hLocal: Solar do BarãoEndereço: Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533 - Centro
 

 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário